*Post apoiado pela Porto Editora
Hoje trago-vos a minha opinião sobre o segundo livro da autora Cara Hunter, No Escuro. Desde já quero agradecer à Porto Editora por me ter cedido um exemplar, muito obrigada.
Eu estava com as expectativas muito altas para a leitura deste livro, porque eu gostei muito do primeiro livro das aventuras do investigador Fawley, Perto de Casa. Contudo, devo mencionar já que fiquei um pouco desiludida, talvez devido ao meu desejo de ser uma leitura espetacular.
Eu gostei imenso da premissa da história e do facto de ligarem este caso ao da Elisabeth Fritzl, uma mulher que foi mantida numa cave durante 24 anos pelo seu pai, na Áustria. Sinceramente eu nem conhecia este caso, mas depois fiz uma extensiva pesquisa e fiquei chocada com as atrocidades pela qual ela e os filhos passaram.
Ao longo desta história vamos acompanhando a investigação de uma mulher e de uma criança que foram encontradas, quase que emparedadas. Como é óbvio toda esta situação levantou muitas especulações e somos apresentados a imensos suspeitos que todos eles podem ser os responsáveis pelo crime. Para além que este crime aparentemente está ligado ao homicídio de uma jornalista. Eu devo dizer que este livro apresentou tantas pessoas diferentes e tantas pistas que poderia ter seguido mil e um rumos diferentes, mas foi por um que eu não estava mesmo nada à espera. Logo, tenho de admitir que a solução final foi surpreendente e algo que eu nem sequer pensei.
No entanto, este livro não me encheu as medidas como o anterior. Penso que o fim foi um pouco acelerado, o que me fez ficar com a sensação de a autora estar a tentar solucionar o caso o mais rápido possível, porque já tinha escrito bastantes páginas. Para além disto, pelo facto de terem dado tantas pistas diferentes e tantos casos ligados, achei que ficou demasiado confuso. Bem sei que na realidade, os casos não são lineares, porém achei que o livro estava a dar demasiadas opções e depois focou-se naquela que aparentemente era mais estranha. Apesar de até ter feito bastante sentido.
No geral, devo dizer que o inspetor Fawley continua a ser uma personagem incrível, um inspetor muito dedicado e que tenta ao máximo ter em consideração todos os elementos antes de tomar uma decisão.
Sinopse
«Uma mulher e uma criança são encontradas fechadas numa cave, em risco de vida.
Ninguém sabe quem são – a mulher não consegue falar e nenhuma descrição de pessoas desaparecidas corresponde aos perfis das vítimas. O proprietário da casa, velho e muito confuso, jura que nunca as viu.
À medida que a polícia desespera por pistas, o detetive Adam Fawley recorda-se de um caso antigo, nunca resolvido, que também envolveu uma criança e uma mulher desaparecida. Curiosamente, tudo se passou numa tranquila rua de Oxford. E os moradores estão em choque: como pode tal ter acontecido debaixo dos seus narizes? Mas Fawley sabe que nada é impossível. E ninguém é tão inocente como parece.» in Porto Editora
1 Comentários
É uma pena quando excelentes premissas se perdem nesse emaranhado de opções. Por um lado, até pode fazer sentido, mas, por outro, acaba por complicar em demasia :/
ResponderEliminarElimino comentários ofensivos.