*Post apoiado pela Editorial Presença
Finalmente acabaram as minhas aulas e os exames.🎉🎉
Hoje trago-vos a minha opinião sobre o livro Nada Menos que um Milagre do Markus Zusak e que me foi oferecido pela Editorial Presença. Para quem não sabe o Markus Zusak é o autor do livro A Rapariga que Roubava Livros, um dos meus livros preferidos e também já publiquei aqui no blog a minha opinião sobre ele.
Sinopse
Clay olhou para trás uma última vez antes de mergulhar - de emergir e voltar a mergulhar -rumo a uma ponte, a um passado, a um pai. E nadou nas águas douradas pela luz.Os cinco irmãos Dunbar vivem - lutando, amando e chorando a morte da mãe - no caos perfeito de uma casa sem adultos. O pai, que os abandonara, acaba de regressar. E tem um pedido surpreendente: algum deles aceita ajudá-lo a construir uma ponte.
Clay, um rapaz atormentado por um segredo que esconde há muito, aceita. Mas porque está ele tão devastado O que o leva a aceitar tão extraordinário desafio.
Nada Menos Que um Milagre é a história de um rapaz apanhado numa espiral de sentimentos, um rapaz disposto a destruir tudo o que tem para se tornar na pessoa que precisa de ser. Diante dele, ergue-se a ponte, a visão que irá salvar a sua família - e salvá-lo a ele próprio.
Será um milagre e nada menos que isso.
Simultaneamente um enigma existencial e uma busca pela redenção, esta história de cinco irmãos em plena juventude, numa casa sem regras, transborda energia, alegria e emoções. Escrita no estilo inimitável de Markus Zusak, é um tour de force de um autor que conta histórias com o coração.
Opinião
Eu tive bastante dificuldade em terminar este livro, porque ele está divido por capítulos de forma a estar a saltar no tempo. A escrita do autor é maravilhosa, mas a forma como o autor dividiu o livro, fez com que eu ficasse muito confusa. No entanto, devo admitir que a partir da página 200 eu comecei a entender a história e percebi, porque é que há estes saltos no passado. Aliás, acho que se o livro não estivesse dividido assim, o leitor ia perder imensos detalhes que são fundamentais para compreender as personagens.Este livro não tem uma esfera propriamente positiva e feliz. Ao longo do livro sentimos um ambiente pesado que advém das personagens e das suas vidas problemáticas e com muitos percalços pelo meio. Contudo, são estas mesmas vidas problemáticas que dão a beleza ao livro, uma vez que há determinados elementos com os quais o leitor pode se identificar. Para além disto, eu não gosto ler histórias perfeitas, gosto de ler sobre a realidade e este livro fornece-nos momentos reais e fiquei arrepiada até com a história de vida da mãe do Clay (e dos outros irmãos). A vida de uma imigrante da União Soviética, de uma mulher que teve de lutar para viver o sonho americano. Também fiquei chocada com tudo o que aconteceu aquela família e com o Clay.
As descrições da morte ou do Sr. Morte são, para mim, os pontos altos do livro.
Este livro mostra-nos que as famílias não são perfeitas, mas que por vezes é necessário ultrapassar os nossos problemas para vivermos em harmonia. A construção da PONTE pelo Clay é uma metáfora para o ultrapassar a morte da sua mãe, representa a vontade de criar algo lindo e útil durante a sua vida.
Quem quer ler este livro por ser parecido com a Rapariga que Roubava Livros, desengane-se, pois os únicos pontos em comum são a escrita maravilhosa do autor e a morte como uma personagem omnipresente.
2 Comentários
Ainda não me aventurei na escrita de Markus Zusack, mas tenho ambos os livros na minha lista!
ResponderEliminarDeixaste-me mesmo curiosa com este *-*
Eu queria ler "A Rapariga que Roubava Livros" quando foi lançado, mas depois vi o filme e não gostei muito, então acabei por não ler. Relativamente a este, desconhecia por completo...
ResponderEliminarUm bom fim de semana, Bia! 😃
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